[Parcerias] Dia 4: Entrevista com A.C. Nunes

Oi gente, tudo bem com vocês? Seguindo a semana de divulgação de Amor à Primeira Vista, hoje temos entrevista com a autora e algumas curiosidades. Para conferir é só clicar no Leia Mais!

Entrevista A.C. Nunes – Amor à Segunda Vista

1. De onde surgiu a ideia de “Amor à Segunda Vista”?
A.C.: Amor à Segunda Vista foi uma adaptação de um amontoado de ideias que eu já tinha
em mente. É claro que a história não veio completa. Antes de começar a escrevê-la, eu me
foquei em determinar os acontecimentos e como a trama seria narrada e desenvolvida, e
isso demorou um pouco até firmar o que eu realmente queria contar da história de Alfredo
e Lívia. Mudei muita coisa, acrescentei e tirei muita coisa nesse processo.

2. Como foi o processo para a publicação do livro?
A.C.: O processo da publicação do livro físico foi muito bacana. A Editorial Hope é uma
editora muito boa, são muito atenciosos e pacientes com o autor; é uma editora paga, mas
os pacotes são bem acessíveis para o autor. Eu conheci a editora por meio do Facebook,
através de uma escritora que estava publicando com eles e que eu tenho como amiga na
rede social. Eu sempre a via publicando sobre o livro dela e resolvi procurar pela editora e
saber mais. Fiquei bem impressionada ao ver que a Hope é uma casa editorial nova, mas
com muitas publicações. Resolvi arriscar e enviei o original. A partir do momento do que o
original foi aprovado e eu assinei o contrato, a Hope me deixou muito envolvida nas
etapas de publicação do livro — da revisão à impressão. Foi muito bacana, mesmo.

3. Você sempre teve o sonho de se tornar escritora? Como começou a escrever?
A.C.: Olha, não sei dizer se ser escritora era realmente um sonho. Eu sempre gostei muito
dessa parte de escrita: produção de texto, resenhas críticas, redações, essas coisas; eram
minhas partes favoritas na época de escola. Eu amava realmente. Mas escrever ficção
nunca passou pela minha cabeça até certa altura. Eu escrevia poemas e versos bobinhos
como a maioria das adolescentes escreve, mas nada além disso. Eu comecei a querer
escrever mesmo quando minha primeira ideia surgiu, inspirada no filme Adrenalina, isso
aos 17 anos. Escrevi uma coisa ou outra, mas perdi boa parte do original quando meu
notebook morreu (rs). Com 22 anos eu decidi retomar a história — agora muito mais
amadurecida na escrita e no enredo do que antes. Foi a partir daí então que eu descobri
que queria ser escritora.

4. Quais são suas maiores inspirações literárias?
A.C.: Dan Brown e Eduardo Spohr. Pra mim, eles são geniais no que fazem. Cada um com seu
gênero, mas com uma escrita que te prende e te envolve, com desfechos de cair o queixo.
Eu sempre busco fazer os meus leitores sentirem o que Dan e Eduardo me fazem sentir
com os livros deles.

5. Você costuma se envolver muito com as personagens das suas histórias? Você possui um
favorito em Amor à Segunda Vista?
A.C.: Eu me envolvo demais. Às vezes até penso que eles são reais. Hahahaha. Mas acho que
Amor à Segunda Vista foi o livro em que eu mais me envolvi com os personagens, tanto
que tem um spin-off do Henrique que eu já escrevi. Não vou mentir, eu chorei e me senti
muito mal com algumas partes da história, enquanto escrevia ou revisava os capítulos
porque o Alfredo no segundo livro muda muito, da água pro vinho, ele amadurece de uma
maneira muito rápida. Mas eu adoro um drama, então é claro que a felicidade dele dura
pouco. HAHAHHA. Eu o fiz sofrer bastante e é por isso que às vezes me batia uma bad.
Meu favorito é sem dúvidas o Cretino haha.

6. Notei que você escreve gêneros bem diferentes entre si. Como é a preparação para cada
tipo de história? Você tem algum gênero favorito?
A.C.: Eu não costumo preparar minhas histórias. Comigo realmente não funciona criar um
roteiro ou um resumo em cada capítulo. Eu simplesmente escrevo. É claro que isso tem
muitos pontos negativos porque acontece de ter erros de continuação entre um capítulo e
outro que eu só percebo na hora da revisão. A parte positiva pra mim é que a história flui
muito melhor. Eu não tenho a preocupação de seguir um roteiro e ter que ficar mudando-
o o tempo todo porque surgiu uma ideia e quero encaixá-la na história. Mas o que eu
sempre busco é fugir um pouco do clichê, é a única preparação que eu tenho, que
acontece tudo na minha mente, mesmo, antes de ir pro papel. Hahaha. Então a ideia
surge, e eu passo dias só pensando nela, em modos de torná-la mais interessante, menos
clichê, com personagens que fogem do padrão, ou enredos que fujam do padrão. Até ela
estar bastante lapidada, eu não escrevo. Só depois que eu tenho a maior parte da história
em mente (digamos assim, começo, meio e fim) que eu começo a escrevê-la, preenchendo
os espaços que ficam entre as ideias. Também não tenho gênero favorito, eu escrevo o
gênero que eu me sentir confortável pra escrever.

7. Como é conciliar a escrita com o seu cotidiano?
A.C.: É bem complicado. Como eu tenho duas filhas pequenas, então é bastante difícil. Tem
dia que eu só consigo sentar pra escrever quando está anoitecendo — muitas vezes nesse
horário eu já estou morta de cansaço hahahha. Me ajuda muito não trabalhar fora, então
me é mais fácil conciliar a rotina. Esse ano inclusive eu decidi me organizar melhor porque
eu estava levando muito tempo pra escrever um livro. Então eu comprei uma agenda e
todo domingo eu planejo a minha semana. O resultado foi ótimo. Só esse ano já escrevi
dois livros. Um, em pouco mais de um mês, e o outro em pouco mais de quatro meses, e
eu só comecei a escrevê-los em março.

8. Você possui projetos para livros a serem lançados no futuro? Pode nos contar um
pouquinho mais, rs?
A.C.: Sim! E estou muito feliz, de verdade. Pela Editora Xeque-Matte vou lançar meu primeiro
livro de terror, que se chama “Hotel Califórnia, O Mal à Espreita”. A história basicamente
conta sobre um grupo que se vê obrigado a passar uma noite no hotel, mas um deles
acaba morrendo de forma brutal. Em meio a eventos sobrenaturais, o grupo vai vendo
outros hóspedes morrerem de forma macabra enquanto tentam se proteger e sair do
hotel — que parece ser impossível. A grande questão nessa história é que eles não sabem
com quem estão lidando: se é um assassino ou uma entidade sobrenatural.
De forma independente, na Amazon, vou lançar ainda em setembro um spin-off de Amor à
Segunda Vista, que vai narrar a história de Henrique Hauser, chamado Amante Improvável.
Resumidamente, a história conta a experiência dele em se envolver com outra mulher
enquanto tem um relacionamento estável com a Lívia, que, em Amor à Segunda Vista,
acontece no segundo livro.

Curiosidades sobre Amor à Segunda Vista:

♥ O personagem Alfredo Hauser foi inspirado em outro personagem de mesmo nome. Quem não se encantou com a história de Alfredo Rockfield e Milla Lopes, de Pícara Sonhadora? A autora do livro assistiu todas as vezes que a novela foi televisionada no SBT e é simplesmente apaixonada pela trama.

♥ O livro foi publicado no Wattpad, mas depois retirado para ser completamente rescrito. Com uma trama e uma escrita mais amadurecida, a autora deixou o livro mais instigante e emocionante, lançando-o posteriormente na Amazon.

♥ O livro estava engavetado, com alguns capítulos no Wattpad. Graças a uma leitora, hoje uma das melhores pessoas na vida da autora, o livro foi finalizado — e depois reescrito. Com certeza, se não fosse por esse incentivo, a trilogia não existiria.

♥ Inicialmente, Amor à Segunda Vista seria uma duologia. Mas a autora criou um enredo para um terceiro livro para que pudesse trabalhar mais a relação de Alfredo com outros personagens, como o irmão, e com a própria Lívia, mostrando-o um homem completamente amadurecido e diferente do Alfredo primeiro livro.

♥ Em Amor à Segunda Vista, Alfredo tem uma cafeteria em sociedade com o melhor amigo, Bernardo. Curiosamente, a autora já teve dois patrões donos de uma chocolataria e cafeteria que eram sócios e se chamavam Alfredo e Bernardo; isso aconteceu quando ela já estava escrevendo o segundo livro da série.

LINKS IMPORTANTES:

Link da pré-venda ♥ Facebook da autora ♥ Instagram da autora ♥ Wattpad da autora ♥ Livro no Skoob